O fantástico mundo das Diss.

Não adianta negar, a treta é o passa tempo preferido da família brasileira. Seja participando ou apenas acompanhando, todo mundo aprecia uma boa treta. Por isso fizemos essa lista com grandes Diss do rap brazuca. 

Diss, para quem não sabe, é aquela música onde o artista escalda tudo em relação a outro artista ou outra pessoa qualquer, é uma canção de insatisfação. Pode ser hilária, ácida e com toda certeza é algo ainda bem polêmico dentro do rap.

No Brasil esse conceito de Diss é recente, em comparação ao tempo que se faz nas gringas, então ainda hoje geram opiniões diversas. Umas pessoas acham que não agrega em nada, que é algo que sequer deveria existir no rap, outras acham que faz parte da cultura e vai sempre existir.

Parto da seguinte opinião, as Disses são parte do jogo do rap, tem estreita ligação com as batalhas de rimas e acho que não deve ser algo execrável pela cena ou devam deixar de existir. Porém, acho que tem que ter um fundamento,  umas história por trás. Inclusive as melhores Diss, são as que tem uma alguma treta anterior, que servirá de pano de fundo para letra. Diss apenas para dizer que fez uma, sem qualquer contexto sequer tem graça, é fraca.

Poderia fazer um mega texto falando sobre toda história da Diss, citando casos conhecidos mundialmente, mas eu gosto mesmo é da putaria brasileira, aquela treta que estamos mais relacionados. Então vamos focar aqui apenas em Diss nacionais.

Quando eu era moleque, uma das comunidades que mais gostava no Orkut era a Tretas do Rap Nacional. A prova de que a Diss é fundamental, foi o fato de conhecer artistas como Emicida, Nocivo Shomon, Drope, Terra Preta, e outros, através dessa comunidade. A comunidade não era focada apenas em Diss, e sim em tretas do rap. Então rolava desde disses até vídeos de batalhas, passando pro fofocas e tudo sendo apimentado e isqueirado por nós, os membros que acabavam tomando parte de um dos lados e perdendo tempo discutindo sobre as tretas, era bem legal.

Ontem estava com insônia e fui vendo um vídeo atrás do outro no Youtube, acabei caindo no Rap TV Cast com C4abal, onde ele fala sobre o quanto foi negativo para sua saúde mental ter focado tanto nesse lance de diss. Porra C4bal, mas suas diss sempre foram melhores que aquelas porras comerciais que você fazia.

De toda sorte, é um bate papo bem interessante sobre esse universo das disses e me empolgou a fazer esse texto.

É importante, antes de tudo, destacar que o nível das disses no rap nacional caiu muito. Fora esse lance de fazer uma diss em um dia e no outro já está pedindo arrego, tiveram rappers que se destacaram com uma faixa diss e agora parece que tem vergonha da mesma, lamentável. O procedê da diss é o mesmo da rua, sustentar sua porra. Fez e jogou na pista, já era! Antigamente, não tão antigamente assim, eram faixas mais diretas e que rendiam um bom jogo entre os envolvidos, tinha mais emoção. Vocês vão entender um pouco do que estou falando nos exemplos aqui citados.

Mas antes de seguirmos no que considero os tempos áureos das disses, 2005/2006, vamos buscar lá na década de 90 algumas disses que considero relevantes.

Câmbio Negro x GOG

Em 93 a chapa estava quente no DF, dois grandes do rap nacional se envolviam em uma diss.

O grupo Câmbio Negro mandou uma sugesta para o tão importante GOG na faixa “Que irmão é você?”:

Jigaboo x Gabriel, o Pensador

Mais para frente, no final da década, o Jngaboo estava em evidência. O grupos formado por PMC e Suave  misturava bastante rap com rock, tinham algumas faixas bombando na MTV e homenagearam Gabriel, o Pensador, outro rapper que também estava bem em evidência, no freestyle  “Tá Pensanduquê?”:

Pulando para fase boa, da treta gostosa e muitas linhas de indelicadezas, iniciamos com uma treta bem conhecida: Nocivo Shomon e Emicida.

Emicida x Shomon

Amor louco desses dois!

Tomei conhecimento do relacionamento desses dois nessa batalha realizada na Galeria Olido, lá em São Paulo:

Porém, como pode ser visto nessa outra batalha, o clima entre os dois era bem amistoso, até porque sabemos que ambos são monstros na arte do freestyle:

Em algum momento os caras acharam que essa disputa deveria sair do ambiente das batalhas e ai começaram as diss. Nocivo de forma direta atacou Emicida com “A Rua é quem”, em uma clara alusão ao jargão usado por Emicida, “A Rua é Noiz”:

Shomon não parou por ai, teve também a faixa “Retaliação” que não atacou apenas Emicida, mas os caras que fechavam com ele, tais quais podemos citar Projota e Rashid:

Apesar de Emicida ter usado a tática de não direcionar respostas àqueles que lhe homenagearam com diss, há rumores que suas linhas na faixa “InSOMnia”, parceria com Rodrigo Ogi, foram uma resposta para o Nocivo:

No disco Doozicabraba e a Revolução Silenciosa, na faixa “Licença Aqui”, Emicida deixa evidente que as disses feitas não o afeta em absolutamente nada, é o que podemos chamar tapa com luvas de pelica.

Ainda com relação a essa treta, A.X.L., que sempre fechou com o bonde de Emicida, mandou a faixa “Nocivo” diretamente para o rapper Shomon, pois ao que parece Nocivo andou falando um pouco sobre o A.X.L. na internet, uma das diss mais pesadíssima do rap nacional:

 

E quando todos pensavam que a treta entre Nocivo e Emicida tinha ficado no passado, em 2015 ele relembrou seu crush em “A Rua é quem? 2”:

Kaskão T$G x Racionais MC’s

Kaskão e polêmica andam juntinhos. O cara já meteu diss e falou um monte em entrevistas de Deus e o mundo, até os seus coligados do Racionais MC’s não foram poupados.

Aqui podemos ver Kaskão lado a lado com Mano Brown:

Kaskão inclusive participou da clássica música do Racionais MC’s, “Vida Loka Part. 2”:

Porém, ao visto, nada disso impediu dele mandar uma diss para Mano Brown. O Trilha $onora do Gueto, grupo de Kaskão, meteu uma diss não apenas para Mano Brown como a banca Lowrider de São Paulo em “Vida Loka Cor de Rosa”:

Por óbvio o Racionais cagou.

C4bal e suas inúmeras Diss.

C4bal é um rapper paulista que ficou conhecido por dois motivos: Na cara dura invadiu o mainstream com umas músicas bem ruins que as rádios adoravam, em uma época que o rap não admitia se vender, e pelas inúmeras diss feitas. Particularmente eu prefiro o lance das disses.

A primeira grande treta foi com o pessoal do Rio de Janeiro, a galera do Quinto Andar. O pessoal do Quinto Andar tinha um lance que ia totalmente de encontro ao que C4bal fazia, enquanto C4bal buscava por o rap no mainstream, o  Quinto Andar era meio que uns guardiões do rap underground, utilizando a lógica do Faça Você Mesmo, não se preocupando muito com discos, fama ou coisas do tipo.

Basicamente criou-se uma divisão no rap nacional na época entre quem concordava com C4bal e quem concordava com os caras do Quinto Andar, em especial o Marechal. Ao lado de C4bal podemos destacar nomes como P.rima e Dj Hum. Do outro lado tinha toda uma cena underground, composta por caras do Rio e São Paulo que seguiam à risca o “estilo foda-se”. Kamau, Emicida, Shawlin, Gutierrez, Xará são alguns desses nomes.

Reza a lenda urbana que tudo se iniciou quando Marechal foi pra São Paulo e em um freestyle dedicou umas linhas para zoar C4bal em sua casa, para foder com tudo C4bal era um grande fã de Marechal, aquilo deve ter machucado bastante.

Por sua vez C4bal lançou a faixa “Temporada de Caça”, onde o mesmo ataca de forma genérica várias pessoas que ele dizia que o atacava na época. Na faixa há uma menção expressa a música “Sua mina ouve meu rap” do Marechal e ao grupo Quinto Andar, coletivo de rappers do Rio, São Paulo e Minas Gerais.

O bagulho foi recebido no Rio como uma declaração de guerra. Marechal se juntou com Gutierrez e sem meias palavras lançaram “Vá tomar no cu Cabal”:

Se C4bal dizia que a “Temporada de caça” não era direcionada ao Marechal e ao Quinto Andar, ele mudou de ideia ao fazer o clipe da música, indo inclusive no Rio de Janeiro para afrontar a banca carioca:

O Orkut fervia e geral da cena rap tomava partido da situação, era uma patifaria gostosa nas redes. E C4bal apimentou mais isso, respondendo a faixa do Gutierrez com Marechal com a “Foda-se Dichinelo”:

Como dito, essa treta estava em plena ebulição, a chapa esquentando real e isso não era uma treta entre estados, acabou reverberando em todo país. Em São Paulo, Emicida ainda no início de carreira, tinha uma grande admiração e alinhamento com a ideologia do pessoal do Quinto Andar, resolveu assim junto com o pessoal da Batalha da Santa Cruz intimar C4bal para uma batalha.

C4bal foi, mas foi preparado para guerra. Levou uma banca junto com ele, geral pagando de boyzão. Ofertou uma camisa para Emicida, dizendo que a dele estava surrada demais e fez uma parada que ficou marcada na época, a inscrição da batalha da Santa Cruz, salvo engano, custava 1 real, C4bal então pagou com 50 reais e mandou os caras ficarem com o troco.

Vocês podem ver como foi essa batalha abaixo:

Obviamente que C4bal não perdeu a oportunidade de citar Marechal.

Com Emicida progredindo, ficando em evidência, os ataques começaram a ser direcionados, tipo a faixa “Malleus Maleficarum”. A treta foi justamente pelo fato de Emicida sempre ter desprezado as diss, e quando C4bal percebeu que isso não ia ter muito futuro resolveu acabar com a treta, convidando Emicida para um evento em conjunto, seria uma trégua.  C4bal foi ignorado com sucesso, isso deve ter doído:

C4bal apimentou a treta e meteu na caixa dos peitos a faixa “100 Barras”:

Verdade seja dita, com “128 barras” C4bal elevou o nível das disses no Brasil. Essa faixa é quase que incompreensível, tendo em vista o jogo de palavras feitos, pelas entrelinhas e códigos utilizados. Uma coisa é certa, doeu em muita gente, principalmente no Emicida e Projota:

Uma coisa é fato, essas tretas do C4bal afetaram muita gente. Começou a se criar uma cultura entre os contratantes de rap, onde quem fechava com C4bal não chamava Emicida e Marechal, e vice versa. Aqui em Salvador, por exemplo, um cara que estava alinhamento com C4bal era o Calibre MC e nitidamente foi afetado por essa polarização, vez que era um tanto quanto escorado dos eventos da galera que tinha uma sintonia com Marechal e Emicida.

Apocalipse 16 x MV Bill

E até os crente não tiveram papas na língua.

Em 2005 os caras do Apocalipse 16 meteram a faixa “Pensa Nisso (Falso MC)” nitidamente direcionada ao carioca MV Bill:

Tio Bill não deixou barato e largou logo de “Falso Profeta”, para os crente deve ser uma ofensa da porra ser chamado de falso profeta:

Dexter x Afro-X

E o que dizer quando o amor acaba?

A dupla Dexter e Afro-X formaram dentro do sistema prisional o grupo 509-E. Logo os caras foram abraçados pelo pessoal do Racionais MC’s e uma pá de gente do rap nacional.

Com o suporte de algumas pessoas conseguiram realizar shows fora da cadeia, bem como emplacaram o clipe de “Oitavo Anjo” na MTV. Tudo caminhava bem, até que um dos dois saiu do sistema.

A história que rola é que depois que Afro-X saiu do sistema e casou com Simoni (ex Balão Mágico), meio que virou as costas pro Dexter e seguiu carreira solo. Enquanto isso Dexter seguiu cumprindo sua pena e agora sem o 509-E.

Mas o cara renasceu, teve um suporte legal, e em sua carreira solo chegou com os dois pés na caixa dos peitos de Afro-X, era a faixa “Fenix”:

Na cena Afro-X ficou de pilantra e perdeu espaço. Mas como toda história tem duas, ou mais, versões, em “Malandrex” Afro-X conta a história por sua ótica:

Atualmente os dois estão numa boa, como pode ser visto na entrevista abaixo concedida ao Brasil de Fato:

Baco & Diomedes X Cena rap sudeste

Passado alguns anos, a formula de usar uma diss dá certo novamente. “Sulicídio”.

Meio que naquela linha norteamericana, West Coast x East Coast, os rappers Baco (BA) e Diomedes (PE) lançaram a faixa “Sulicídio” atacando diversos rappers da cena do eixo do país.

As justificativas foram muitas. Dizem que Diomedes tinha treta com alguns dos citados, outros falam que a música serviu para chacoalhar o mercado fonográfico que só dá atenção a cena rap do sudeste e tem o lance também que dizem que os caras só fizeram isso para aparecer mesmo.

Eu nem vou dá minha opinião. Aqui no Oganpazan tem textos sobre e cês podem ler ai e tirar suas conclusões.

Fato é: atingiu legal os rappers do Sudeste. Os caras do Costa Gold, citados na diss responderam com “SulTaVivo”:

Uma bosta. Mas nem precisava eu dizer isso, OG Thug (PE) disse em “Bosta Gold”:

Por outro lado, os caras citaram Nocivo. Porra, Nocivo é um cara safo, miliano de batalhas e diss, claro que a resposta ia vir pesadona.

“Disscarrego” veio de rajada e os caras que lançaram “Sulicídio” baixaram o tom.

Era melhor ter deixado Nocivo quieto.

Também surfaram no hype uma pá de gente com umas faixas bem ruim, que disseram ter se sentido ofendido com “Sulicídio”  e se acharam no direito de responder. Exemplo disso foi a faixa “Bate Cabeça Cuzão” de Tecko Oliveira (QUEM É ESSE MERDA MESMO!?). Esse lixo que ele escreveu transparece toda sua xeonofobia, me deixando enojado em ter perdido meu tempo escrutando esse chorume musical. A única serventia de ter descoberto esse estrume é o fato de poder desejar que esse pau no cu brote aqui em Salcity pra mostrar pra ele como fazemos aqui no Nordeste. Cuzão!

Teve também a “Sulicídio RMX”, feita por Big MC Tchê, que na verdade só demonstra que o pessoal do Sul também é escorado do eixo, nada de novo:

Ainda hoje se debate muito o impacto de “Sulicídio” no rap nacional, vou deixar isso para os nerds da academia que adoram conjecturar e teorizar.

O que sei é que tal como na época das tretas com C4bal e o pessoal do Quinto Andar muita gente se meteu nessa treta, teve gente tomando tapa na caixa dos peito iasporra. O perigo das diss.

Dalsin x Baco

Ainda como resquício de “Sulicídio”, o Dalsin do Damassa Clã meteu a faixa “On Hell” direcionada para Baco, um dos rappers do “Sulicídio”:

Livia Cruz x Costa Gold

Mais uma vez o Costa Gold envolvido.

Os caras convidaram Marechal e Luccas Carlos para participarem da faixa “Quem tava lá?”, demonstrando que eles não caíram de paraquedas no rap.

Entretanto, os caras esqueceram que muitas mulheres foram responsáveis por pavimentar a estrada do rap nacional, Lívia Cruz fez o papel de lembrar isso aos caras com “Eu tava lá!”:

Don L.,  muito amor e alfinetadas

Tal qual C4bal já fez, Don L. utilizou muito as entrelinhas e nebulosidade na faixa “Eu não te amo”. Há rumores que essa faixa foi direcionada para o Rapadura:

Tirem suas conclusões.

Mas uma parada louca que Don L. fez foi na faixa “Espírito Vândalo”. O rapper carioca Funkero convidou Filipe Ret e Don L. para participar dessa música, só que ao visto Don L. aproveitou a oportunidade para alfinetar seu próprio parceiro de música, o Filipe Ret, desconsiderou o nêgo:

Diomedes & Vandal x Baco

Depois de “Sulicídio” parece que o jogo mudou. Baco surfou no hype e Diomedes nem tanto, então aquele papo de levar todo o Nordeste não era bem assim, já que o próprio parceiro não foi junto.

A insatisfação com esse discurso de que “Sulicídio” serviu para elevar o rap do Nordeste ficou evidente na faixa “Só eu sei”, sobretudo nas linhas do rapper baiano Vandal:

Na entrevista abaixo  Vandal explica suas linhas nessa música:

OG Thug x Mazili

E em Recife pega fogo cabaré!

Na cypher “O pior trap do ano”, Og Thug não toma conhecimento e dispara contra Mazili, produtor de “Sulicídio” e fundador da PE Squad:

Oddish e suas rimas ácidas.

Em Salvador temos um rapper que tem muito dessa cultura das disses. Oddish é cria das batalhas de rimas, sendo uma das referências do freestyle soteropolitano.

Em seu disco Ponteiros voam feito jatos, as duas faixas que iniciam o álbum demonstram um pouco dessa acidez.

Na faixa de abertura, “Senhor Tempo”, ele de forma geral dispara contra todos àqueles que desacreditaram do seu potencial e questionaram o fato dele ser um moleque branco no rap:

Já em “Engano seu” ele direciona as linhas para o pessoal da Positivoz, que organizava as batalhas de rimas na Casa Muv, bem como outros eventos da cena rap local:

De forma geral, ele demonstra em “Caos” sua insatisfação com essa cena baseada no hype e em faixas fracas. Sobrou até pra Poetas no Topo e o caralho, muita gente vestiu carapuça:

E se a moda é o Trap, ele vem com os “Boombap ultrapassados” e dá um tapinha de leve em Matue:

E vocês estão achando muito? 2021 tem disco novo dele na pista.

Recayd Mob, abrindo as portas do inferno

Depois de “Sulicídio” a cena rap nacional teve momentos de calmaria, porém em plena pandemia me vem o Recayd Mob com “Mlks de SP”, onde Dfideliz larga a braba pra cima do povo do Haikaiss:

Como era de se esperar teve o retorno. Spinardi, do Haikass, veio com “R.I.P. Micaela” para trucidar Dfideliz, cujo o sobrenome é Micaela.

Até então tudo certo, umas diss nem tão ofensivas assim e de uma galera que nem tem essa relevância toda para o rap nacional. Mas acho que esse lance de quarentena deixou tudo meio doido e ai o bagulho virou.

Primeiro Ice Blue (Racionais MC’s) gravou uma porra de vídeo que até hoje não entendi, dizendo que ia distribuir “café com bolacha” para os dois emocionados:

Nessa fita sobrou até  para Marcelo D2. Por outro lado, Sandrão do RZO também se envolveu na parada e corroborou o que Ice Blue falou, chamando a atenção dos molecotes e ameaçando “rancar os dreads com a mão”:

Um dia eu posso ter a mente evoluída para entender o motivo de toda essa confusão.

Vandal, fecha a conta e passa a régua.

A quem a carapuça servir, Vandal manda em “Intruh” a seguinte letra:

“Todo mundo agora é pop, falaram de C4bal fizeram o mesmo esse é o hip hop”

Vou dizer mais o que depois dessa? Me sair pra não sobrar pra mim.

E vocês, lembram de alguma diss relevante que não foi citada? Manda o papo.

 

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