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Nunca fiz uma playlist no Spotify #1 – Groove de alta patente

Com a popularização dos serviços via streaming a música ganhou novos contornos de consumo. Hoje é muito mais fácil ver alguém na rua atrás de uma playlist pra dar um gás no trampo, do que encontrar um meliante sacando o encarte de um CD enquanto faz a transferência da CPTM.
O consumo mudou e olha rapaz, tudo aconteceu bem rápido. E o mais engraçado é que no meio desse tiroteio de playlists, o Macrocefalia Musical, mesmo com quase 5 anos de vida no rolê, jamais soltou ou criou uma playlistzinha sequer.

É importante salientar que nossa equipe de fritadores psicodélicos sempre escreveu resenhas, logo, seria bastante estranho resenhar um disco ouvindo uma playlist. Nós fomos todos criados ouvindo discos completos, então o sentido de ordem, mais do que isso… Talvez seja o lance de linearidade (nem sei se essa palavra existe) que “atrapalhe” o entendimento de romper e reinstaurar novos climas, faixa após faixa, assim como acontece numa playlist.

É um lance muito loco, mas que acaba sendo um desafio também, até por que, assim como uma boa playlist, a boa música precisa de groove, e como essa talvez seja a palavra mais escrita nesse espaço, nada melhor do que inaugurar as nossas playlists já abordando esse tópico que gosta de ver quadris requebrantes.
Por isso, segurem o rojão aí e fiquem com a playlist “Groove de alta patente”, que nada mais é do que um compilado de 30 takes misturados entre velharias (não estou ofendendo ninguém – favor não me processarem) e novidades nessa área da música que deixa os glúteos malhados. São quase 3 horas de slap, quero ver quem aguenta.

De Jacob Collier à Stevie Wonder. Chamando o Thundercat e descendo no ponto da Aretha Franklin. De Parliament à Donald Fagen… Meu rei, apenes sente e observe o tempo de groove com a classe que apenas os grandes mestres conseguem emoldurar no slap.

PLAY!

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