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Dossiê Oganpazan: Cigarras, brasas que não se apagam

As cigarras são mulheres de alma punk, que se reflete em suas atitudes, visual, performances e principalmente sonoridade!!

As Cigarras em ação.

Aquela brasa que não se apaga!

Algumas bandas não precisam fazer nenhum esforço para expressar o gênero, o estilo, a cena da qual fazem parte. Tais componentes já estão profundamente enraizados nas personalidades dos ou das, seus ou suas integrantes. Fazem parte de suas próprias identidades. Está claro que isso é decorrência das vivências tidas, desde muito cedo, dentro do universo musical. Em algum momento se encontraram na música, rock, no punk, um propósito, algo que desse sentido a própria existência.

Estou falando daquele momento que ocorreu, mas não sabemos quando. Aquele momento em que rolou aquele clique que estala causado por algum acontecimento quase imperceptível, mas que muda pra sempre a vida de uma pessoa! A coloca numa trajetória existencial que a leva a se realizar e se formar enquanto pessoa. 

Nesse sentido, quero dizer que são pessoas que se fizeram punks, roqueiras, roqueiros, o que seja, a partir das escolhas feitas ao longo de cada etapa de suas vidas. Sem perceber moldaram suas personalidades, tornando-se aquilo que são.

As Cigarras são punks dos pés à cabeça, 24 hora por dia, 7 dias por semana. São punks quando falam, são punks quando tocam, são punks quando compõem, quando dormem, quando comem, quando saem pro rolê … Cada qual em sua caminhada pessoal se fez punk. Num dado momento esses caminhos se encontraram numa dessas encruzilhadas da vida.

Ressaltar estes aspectos pode soar desnecessário, foguetório verborrágico, a quem lê este texto. Porém, caro leitor, cara leitora,  aviso a vocês: ressaltar esses aspectos é essencial! Porque refletem no que nos interessa enquanto ouvintes, enquanto amantes do gênero punk, enquanto amantes da música: a sonoridade da banda.

Existem bandas que tocam bem pra caralho, fazem sons muito interessantes

Preparativos para o show.

e criativos, até mesmo inspirados. Porém você olha e escuta essas bandas e sente a falta de algo. Faltam palavras pra descrever essa sensação, contudo, algo nos diz que falta alguma coisa. São aquelas bandas que gostamos de ouvir durante um tempo, que as vezes surgem em nossa memória. Todavia, não são bandas que levamos conosco.

Aqui, estamos falando de uma daquelas bandas que vão soar punk se tentarem tocar samba, se tentarem tocar bossa nova, seja qual for o som, ruído, barulho que tentarem fazer, vai soar punk rock! Porra!! Estamos falando das vísceras, dos instintos no comando das ações! Dos instintos comandando a percepção estética do mundo e o ato de criação artística.

Falamos de pessoas que não sabem definir o que são sem falar da banda da qual fazem parte ou do estilo musical que adotaram. Estamos falando de pessoas que fazem da música muito mais do que apenas som, mas a realização da própria existência. Estamos falando aqui de bandas do quilate dos Stooges, Ramones, New York Dolls, Cramps. Linhagem na qual estou colocando as Cigarras. 

 

Cigarras, feminino de cigarros

Aquela pausa pra inhetar.

Conheci As Cigarras nesta matéria escrita pela Déia Marinho. Foi usado o clipe da música Horizontal  pra representar a banda na matéria. Mais adiante falaremos do clipe e da  música. O som me conquistou de imediato! Já ia sair dali e procurar mais sobre a banda.

Bom, quando li o nome Cigarras, a primeira coisa que veio a minha cabeça foi a imagem do inseto. E tinha tudo a ver, porque o inseto cigarra produz um barulho, o que encaixaria perfeitamente com a concepção de uma banda batizada com seu nome.

Ao jogar Cigarras na busca do Spotify e ver a capa do último EP da banda, fui surpreendido pelo esfacelamento da minha concepção prévia do nome da banda. Isso porque a capa do EP traz um arte fenomenal, com várias bocas tragando cigarros, dedos na clássica posição de segurar o bastaozinho de nicotina, carteiras de cigarros abertas, guimbas de cigarros espalhadas pelo desenho, as integrantes da banda segurando cigarros.

Quase que imediatamente veio o estalo e saquei que o nome da banda era uma espécie de zueira com o nome cigarro. Foi então que entendi!!  Cigarras era na verdade feminino de cigarros!!  Minha reação foi um misto de humor, surpresa, admiração e espanto. As minas criaram uma palavra pra designar a banda.

Ou seja, a única coisa no mundo que preenche o sentido da palavra Cigarras é a banda. A coisa que esta palavra denomina. Vocês estão conseguindo acompanhar o meu raciocínio? Caso estejam vocês estão sacando onde quero chegar e o quão estamos diante de algo fantástico.

Não há um objeto no mundo nomeado pela palavra cigarras que tenha o sentido que elas deram pra palavra por elas criada. Puta que pariu!! Não conheço nome de banda melhor que esse!! Sem dúvida pra uma banda ser foda, a primeira coisa que tem que ser boa é o nome. E sem dúvida nenhuma, as Cigarras foram muito além do que se espera de uma banda ao criar o próprio nome.

  As Cigarras em 2 Eps, 2 singles e 2 clipes

Algumas bandas não nos dizem absolutamente nada sobre si. Outras, seguem o caminho contrário, revelam em cada nota, cada verso cantado, cada riff tocado, cada arranjo elaborado, seus desejos, seus hábitos, sua personalidade, seus interesses, seus ambientes. Bandas desta espécie mostram uma relação orgânica entre a música e quem a cria.

Vejam, não se trata de definir aqui a fronteira entre bandas boas e ruins a partir de sua categorização entre aquelas que nos dizem algo sobre si e aquelas que nada dizem a seu respeito. Trata-se de saber o tipo de conexão que um tipo de banda e outro podem nos oferecer. A banda do tipo que desnuda sua personalidade, mostrando sua identidade através das músicas que compõe, toca quem a escuta de modo arrebatador. Esta conexão ocorre porque gera empatia, pois leva o ouvinte a se reconhecer nas sensações, emoções, imagens, experiências compartilhadas em cada música.

Quando dei o play na primeira música que ouvi das Cigarras a conexão foi imediato. Você certamente sabe do que estou falando. A descrição feita por Deia Marinho em sua matéria Power Girls Hinos: O Grito de Guerra das Mulheres Punks, sobre o estilo das Cigarras foi suficiente pra eu dar o play em Horizontal, música da banda curitibana escolhida por Deia pra constar em sua lista de power girls hinos.

Assim, deu-se meu primeiro contato com as Cigarras. Ouvindo Horizontal, por recomendação de Deia. Esta faixa abre o EP lançado este ano pelo selo musical Zoom Discos. Bom, vamos seguir nosso role pelos trampos lançados pelas Cigarras até aqui tendo Horizontal e o EP de 2020 como ponto de partida.

Cigarras – 2020

Capa do último EP das Cigarras lançado pela Zoom Discos.

Horizontal abre o Ep chutando a porta. Talvez por ser uma das músicas mais recentes da banda, Horizontal condense tão bem as características sonoras das Cigarras. Isso porque, a meu ver, tentando descrever a sonoridade das Cigarras a partir do conjunto de sua obra até aqui, percebemos que suas composições buscam elementos de inúmeras referências musicais. Portanto, a banda tem uma sonoridade heterogênea, cheia de pontos de fuga para diferentes direções. Em seu conjunto, trata-se de uma obra aberta e Horizontal reflete essas características de forma bastante viva.

A introdução de Horizontal é composta por dois momentos. O primeiro deles se faz a partir de uma trama bastante encorpada por uma linha de baixo temperada com muito groove aliada a uma condução rítmica bem cadenciada pela bateria. Trama perfeita para o desenrolar do solo cortante e dominante da guitarra. Essa parte é responsável por fazer jorrar adrenalina na corrente sanguínea do ouvinte e gerar a expectativa de uma música que vai seguir por esse caminho até seu fim.

Porém, essa torrente de energia nos leva a um segundo momento da introdução, quando essa pegada frenética se metamorfoseia numa atmosfera preparatória. O baixo deixa de lado o desenho melódico swingado para assumir uma função de marcação do andamento, juntamente com a guitarra que passa a cumprir essa mesma função, enquanto a bateria destaca algumas notas imprimindo um ar de expectativa sobre o ouvinte.

Esse novo arranjo se faz para a entrada do vocal, cumprindo uma função de transição da música de sua fase introdutória para o seu desenvolvimento. A voz entra sob uso na medida do reverb, fazendo com que a melodia se “espalhe” gerando uma percepção onírica da música. Isso garante um poder maior sobre quem escuta a música que se vê inebriado por essa atmosfera hipnotizante.

Passada essa primeira etapa da música somos lançados num desvelamento de uma experiência amorosa, feito com alta carga de dramaticidade. A entonação vocal imprime à melodia a carga emocional que atrai o ouvinte e dá à música uma dimensão catártica. Vou me arriscar e dizer que essa interpretação visa ter o efeito de um lamento, num sentido estilístico. 

Eu li em algum lugar uma declaração de uma das Cigarras definindo o som que elas fazem como ‘rock de rua’. Não há melhor forma de definir a sonoridade da banda. Isso porque as referências musicais que geram a matéria prima sonora das Cigarras tem origem nas sarjetas e vielas dos grandes centros urbanos mundo afora.

As letras exploram esse universo da rua, das noitadas, dos botecos, inferninhos e afins, dos hábitos boêmios e noturnos, das personagens que habitam essas cercanias. Bicho Morto nos remete àquela condição que boêmios e boêmias undergounders já passaram ou ainda passam. Aquele acúmulo de noites terminadas saindo dos bares ou casas de show junto com o lixo.

Musicalmente, Bicho Morto tem um punch mais agressivo e abordagem mais direta. Mais uma vez a base sonora gerada pelo baixo e pela bateria se articula muito bem com a linha melódica vocal principal, os solos envenenados da guitarra e o mantra entoado num formato de coral, que repete o título da música em diferentes momentos da música. Imprimindo um clima fantasmagórico ao som. Essa música foi lançada também em clipe, que vocês podem conferir clicando aqui. 

Sabe aquela música que você escuta que fala sobre uma determinada experiência que você podia ter tido, mas não teve coragem de se entregar a ela? Ouvindo Sexy Cola bateu aquele arrependimento de não ter dado aquelas cafungadas numa cola de sapateiro quando a saúde estava em dia e a idade permitia!

Claro que o som reflete a experiência de tá doidão de algo que te deixa eufórico, ligadaço e vacilante, ficando de graça pelo rolê. A condução da música vai frenética do início ao fim. Dá uma zonzeira ouvi-la com atenção e no fone. Bate uma ondinha muito mais fraca que a da cola de sapateiro, acho eu, mas rola!!

Não conheço Curitiba, passei a ter interesse de conhecer a cidade depois que passei ouvir com mais atenção as bandas de lá. Então não entendi a referência geográfica na faixa Fritando na Trajano. Fiz o que todo mundo faz nesses casos, joguei no Gugol. E vi que se trata de uma rua chamada Trajano Reis, famosa por ser um dos principais points boêmios da cidade. Uma espécie de Rio Vermelho (a analogia vai ser entendida por quem é ou conhece Salvador) curitibano. Daí você já tira qual é a da região e se contextualiza ouvindo a música.

Quem aí não curte tomar um docinho de leve e dar aquela refogada na mente antes de sair pra aproveitar as aventuras que a noite tem a oferecer? Fritando na Trajano talvez fale sobre esse tipo de rolê no qual o tempo de fritura da sua mente vai influenciando nas escolhas que você vai fazendo, que por sua vez levam a todo tipo de merda feita noite afora.

O interessante nessa letra é que parece não se tratar do ponto de vista de quem tá com a mente na fritura, mas de quem tá de fora, lidando com a pessoa na fritação. E vocês sabem como é tá num role desse né? Se você não tá naquela sintonia a experiência não é boa pra você.

Essa letra é cheia de ambiguidades, o que num poema é algo extremamente enriquecedor, pois permite leituras e sensações diversas. Os versos da primeira estrofe podem ser compreendidos da maneira relatada no parágrafo anterior. Contudo, também pode ser compreendido de outra forma. Leiam a estrofe antes de continuarmos.

Vou comer teu coração

Mastigar, cuspir no chão

Vou tirar seu olho fora

Com a ponta d’uma tesoura

Pra não ver teu olhar insano

Me fritando na Trajano

No meio da fumaça, quebrando vidraça

Os três últimos versos dão a entender que o eu lírico, que certamente é feminino está no modo full pistola por estar sendo “fritada” por um olhar assediador. Denunciando as experiências pelas quais as mulheres passam nos rolês. Lidando com este tipo de comportamento típico de homens, já incorporado à nossa cultura e naturalizado. 

Nesse sentido, “fritar” não remete a condição de quem tá sob efeito daquele ácido gostoso, mas está sob o escrutínio incessante de um olhar assediador. E aí você entende a metáfora, embora bata aquele desejo de que atinja a dimensão literal, dos primeiros versos de quem não vai aguentar aquilo passivamente e vai partir pro enfrentamento para que aquele olhar seja “cegado”, impossibilitado de prosseguir na prática assediadora.

A estrofe final traz um conjunto de versos que retratam a viagem do doce.

Debaixo dessa pintura

Não existe rosto

Essa imagem contida nestes dois versos remente a cenas surrealistas, em que metáforas são usadas como forma de embaralhar a percepção e confundir fantasia e realidade. Talvez uma referência aos efeitos do ácido sobre a percepção de quem o tomou.

Debaixo da tua cama

Tem sempre um monstro

Nestes versos aquela onda que bateu errado e te deixou noiado, vendo bicho pra todo lado. Aquela viagem cheia de turbulência!!

Pra finalizar esse par de versos que desejam chutar o tédio pra longe. Querer o que não pode é sempre buscar as experiências mais intensas e mais saborosas. Se a música e todo o contexto que a circunda não for pra subverter as regras que impostas pra nos controlar, nem nos demos ao trabalho de viver!

Só quero o que não pode

Essa cidade é um bode

O EP tem seu desfecho realizado com muita porrada e gritaria! Xurumem é um punk rock no sentido mais forte do termo desferindo golpes pra todo lado, através, tanto dos elementos musicais quanto da letra.

 

Em 2019 as Cigarras lançaram o single Franco Atirador. Sempre que ouço essa música minha atenção se volta pra guitarra. Isso porque o toque utilizado remete a trilhas de espionagem, fiquei com essa impressão. É uma música que se afasta daquela sonoridade presente no EP lançado em 2020.

O início da música nos faz esperar um punk rock mas essa expectativa é quebrada quando a guitarra dá um arpejo que anuncia que outro caminho será seguido.

Em 2018 as Cigarras estavam a todo vapor! Foi o ano que lançaram muitos trampos e estabeleceram os alicerces da banda, que havia pouco mais de uma ano, talvez nem isso, de existência. Já que estamos falando de singles, vamos ao single Delinquente.

Ah, que música gostosa! Talvez seja a música que mais ouvi da banda. Isso porque tem uma suavidade, os arranjos usam elementos psicodélicos, música perfeita pra curtir uma brisa e ficar de boa. A letra mais uma vez cativa e sua relação com a sonoridade da música é perfeita. Fiquem tranquilos, fiquem tranquilas, não vou fazer dar uma de analisar a letra, mais uma vez! Mas, prestem atenção à letra, vocês entenderão, ou ao menos, perceberão o que estou dizendo.

Delinquente virou um videoclipe, também lançado em 2018. Clipe é algo difícil de fazer, embora a princípio pareça simples. Quem cresceu assistindo MTV vai concordar comigo. Clipes geralmente ou são muito ruins ou muito bons, não tem meio termo. A galera responsável por roteirizar, gravar e montar o clipe tem que saber muito bem o que quer e como alcançar seu objetivo. Porque a chance do clipe ficar enfadonho e completamente non sense é grande.

Não é o caso de Delinquente. As cenas tentam se relacionar com as imagens criadas pelos versos da letra. Porém, sem tentar recriá-los de modo literal, criando assim uma aproximação e um afastamento entre letra e roteiro. Isso permite uma liberdade maior na composição das cenas.

Em 2018 as Cigarras lançaram seu primeiro EP, Alma de Nóia. Que título e que música! Mas antes de falarmos da música que dá nome ao EP, uma breve observação. As faixas Bicho Morto e Fritando na Trajando, foram lançadas originalmente lançadas neste registro. Foram relançadas no último EP das Cigarras, que saiu este ano conforme apontado anteriormente.

Vamos, portanto, nos concentrar em Alma de Nóia e Gato Bagual, as duas faixas exclusivas deste EP. Alma de Nóia é minha música preferida da banda. Ela tem um groove gostoso, impossível não sentir vontade de dançar quando a ouvimos. Além de dançante Alma de Nóia expõe o tratamento dado a pessoas boêmias, ainda mais se forem mulheres, em círculos sociais conservadores.

E como o próprio nome diz, a música é uma ode ao estilo de vida boêmio. O melhor está na ideia dada na letra sobre a pouca importância que os  portadores e portadoras da alma nóia dão a estas figuras reacionárias. Ainda mais num momento em que fiscais da vida alheia brotam em todos os lugares por esse Brasil afora.

Procurando o significado da palavra bagual na internet, me deparei com o verbete num site sobre expressões originárias do sul do Brasil. Bagual é um termo usado para designar um ser domesticado que se tornou selvagem. Portanto, um Gato Bagual, é um “gato” originariamente doméstico, que pelas auguras da vida, que assim como o cão Buck de O Chamado da Floresta de Jack London, se viu jogado na “natureza”.

Uma vez na “natureza selvagem”, na música sua inserção na vida boêmia, passada a fase de adaptação, os instintos encontram-se aguçados. Assim, o gato bagual  adquiri sua alma nóia e já se comporta como nascido naquelas condições socioculturais. Esse gato bagual desperta interesse conforme percebemos ao longo das tensões presentes na música. Uma balada com forte apelo emocional, cantada de modo a lembrar as cantoras gitanas da Andaluzia.

Esta música tem seu na voz seu foco e a Paraguaya não decepciona, consegue transmitir toda carga emocional presente, tanto no que tange à letra, quanto ao que se à música propriamente dita. Isso porque a Paraguaya tem aquele elemento a mais que diferencia uma cantora de uma grande cantora. Estou me referindo à expressividade, resultado da música e da carga teatral, a dramaticidade presente no modo como ela vivência a música.

Certamente todo esse texto é uma confluência de tentar expressar a experiência de ouvir o trabalho das Cigarras, como o de apresentar o trabalho delas e tentar construir uma visão do conjunto da obra da banda até o lançamento do EP no início de 2020. Ainda faltou comentarmos o último lançamento da banda, Paranóia de Fumo lançado no dia 24 de setembro em live transmitida pelo perfil do Oganpazan no Instagram. Confira a live clicando aqui. Contudo, está é uma conversa para outra matéria. Até lá.

 

As Cigarras são:

Babi, batera;
Tais, guitarra/backing;
Rubia ,contra baixo/backing;
Maria Paraguaya, voz/guitarra.

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