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CD's, Tycho

Tycho – Awake

Recentemente tenho ouvido bastante coisa, mas depois que uma amiga me mandou um disco específico alguns meses atrás, comecei a procurar mais sobre música eletrônica. Bom… no fim das contas os resultados não foram muito agradáveis, mas é válido ressaltar que conheci uns cinco ou seis nomes que gostei bastante.

Só que definitavamente não fui feito para esse som, porém, alguns deles me foram excelentemente úteis, inclusive foram complicados até mesmo para largar. ”Awake”, quarto disco de estúdio do Americano Tycho (lançado fia 18 de março de 2014) que o diga.

Line Up:
Scott Hansen (baixo/bateria/guitarra/teclado/bateria)
Ricardo Ayala (bateria)
Zac Brown (baixo/guitarra)
Count (bateria)
Rory O’ Connor (bateria)

Track List:
”Awake”
”Montana”
”L”
”Dye”
”See”
”Apologee”
”Spectre”
”Plans”

Tycho na verdade é Scott Hansen, músico de São Francisco que faz um som que depois de algumas horas pensando em como caracterizar, classifico como um derretimento sonoro sublime. Juro que não faço uso de remédios tarja preta, ou de psicoativos danosos, realmente isso foi a única coisa ”escrevível” que consegui bolar, trata-se de um som ambiente assombrosamente delicioso de ser apreciado.

São praticamente 37 minutos de uma atmofera que se molda perante tudo que você vislumbra de corpo presente enquanto escuta o LP. E nesses três ou quatro meses que tenho ouvido esse trabalho posso realmente acentuar esse ”tudo”. Andei pelos mais diversos lugares, nas mais estelares horas e o conforto que este som consegue  transmitir é impressionante, é tudo tão suave… Acaba e você nem percebe.

Senti um energia meio Woodstock-Hippie nesse som. Até no ônibus, se você escuta ”Montana” a impressão que você tem é que se estiver sentado a cadeira vai sendo sugada, se estiver de pé, o automóvel todo vai derretendo e nada esquenta, só esfria. Um ar de Cool Jazz no vulcão, viagem excelente, bate até um ventinho. As cores ficam mais saturadas, mais vivas e os sentidos se confundem, as cores passam a ter cheiro e as paisagens ganham em surrealidade, parece até que você vive os trabalhos gráficos de sua alcunha ISO50 em quarto viagem de estúdio.

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