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The Art Of McCartney – The Songs of Paul McCartney Sung By The World’s Greatest Artists

Estava ouvindo ”Appreciate” do Paul McCartney hoje cedo. Nas últimas semanas tenho consumido muito sons feitos pelo ex Beatle e o motivo foram as lembranças de sua última visita ao Brasil, sessões de reconhecimento que aconteceram em 2014. 
Com essa overdose de Paul ainda em andamento, resolvi dar uma repassada na carreira solo do britânico, porém resolvi fazê-lo de trás para frente, começando em 2013 com ”New”, a versão do Steve Jobs na música futurista. E foi ai que ”Appreciate” ficou no repeat… Foram horas ouvindo Paul, imaginando como foi o show e lembrando de diversos momentos onde sua música fez a trilha de várias etapas de minha vida.

E agora que que ”The Art Of McCartney – The Songs Of Paul McCartney Sug By The World’s Greatest Artists” (disco lançado no dia 17 de novembro de 2014), se tornou público, é que não vejo nenhuma previsão de fim para esta recaída para com uma das drogas mais perigosas que existem, a música de qualidade.

Música está que aqui consegue cumprir a tarefa de enobrecer a criação de um (já) gigante maestro, e ainda o faz com requintes de particpações especias, resultando em uma bela homenagem, feita por quem entende do assunto.

Track List CD1:
”Maybe I’m Amazed” – Billy Joel
”Things We Said Today” – Bob Dylan
”Band On The Run” – Heart
”Junior’s Farm” – Steve Miller
”The Long And The Widing Road” – Yusuf/Cat Stevens
”My Love” – Harry Connick Jr
”Wonderlust” – Brian Wilson
”Bluebird” – Corinne Bailey Rae
”Yesterday” – Willie Nelson
”Junk” – Jeff Lynne
”When I’m 64” – Barry Gibb
”Every Night” – Jamie Cullum
”Venus And Mars/Rock Show” – Kiss
”Let Me Roll It” – Paul Rodgers
”Helter Skelter” -Roger Daltrey
”Helen Wheels” – Def Leppard
Track List CD2:
”Hello Goodbye” – Paul McCartney/The Cure
”Live And Let Die” – Billy Joel
”Let It Be” – Chrissie Hynde
”Jet” – Robin Zander/Rick Nielsen
”Hi Hi Hi” – Joe Elliot
”Letting Go” – Heart
”Hey Jude” – Steve Miller
”Listen To What The Man Said” – Owl City
”Got To Get You Into My Life” – Perry Farrell
”Drive My Car” – Dion
”Lady Madonna” – Allen Toussaint
”Let ‘Em In” – Dr. John
”So Bad” – Smokey Robinson
”No More Lonely Nights” – The Airbourne Toxic Event
”Eleanor Rigby” – Alice Cooper
”Come And Get It” – Sly And Robbie
”On The Way” – B.B. King
”Birthday” – ”Sammy Hagar
Faixas Bônus:
”C Moon” – Robert Smith
”Can’t Buy Me Love” – Booker T. Jones
”PS I Love You” – Ronnie Spector
”All My Loving” – Darlene Love
”For No One” – Ian McCulloch
”Put It There” – Peter/Bjorn/John
”Run Devil Run” – Wanda Jackson
”Smile Away” – Alice Cooper

No total temos 34 faixas e se você estiver um pouco mais ousado economicamente, ainda pode arrematar 42 jam’s, caso queria a versão deluxe, porém o que até mesmo os mais humildes terão acesso, é, para dizer o mínimo, um dos grandes tributos que a música prestou em tempos recentes.

E o melhor de tudo: os músicos envolvidos fizeram o projeto sair do papel enquanto Paul vive, e trabalhos como este apenas ressaltam a importância de preservar um legado e fazer isso enquanto o homenageado ainda está entre nós.

São mais de duas horas de som e uma coisa que vale a pena destacar é que esse disco não se trata apenas de Paul McCarntney, trata-se também de um grande sítio arqueológico para você, fã de música de uma maneira geral.

O resultado impressiona pelos covers que, além de mostrarem artistas bem ecléticos, destacam vozes que pareciam estar esquecidas e deixam fãs estupefatos com performances que nunca foram imaginadas antes, e  ”Bluebird” com Corinne Bailey Rae talvez tenha sido uma delas.

Dr John com ”Let ’Em In”, Allen Toussaint com ”Lady Madonna”, Alice Cooper ao som de Eleanor Rigby e B.B. King com ”On the Way” e o Soul de Smokey Robinson com ”Soul Bad” são meus principais destaques, isso fora ”Come and Get It” que convoca os mestres do Dub, Sly and Robbie.

No fim das contas creio que essa resenha é mais uma daquelas que pode correr o risco de ”chover no molhado”, até por que no final a conclusão deverá ser a mesma para todos: Paul ”Macca” é um gênio, e é visto desta forma tanto por seus fãs, como por seus semelhantes.

E ver esta constelação reunida foi melhor do que olhar para um céu estrelado. Foi ótimo ter mais uma ”desculpa” para se perder nos Beatles, Wings e no Paul solamente. Grande trabalho, óh faraônico Paul, fazendo jus à pontualidade de sua terra natal para as celebrações dos 50 anos da Beatlemania!

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