Só que existem alguns grupos que não se acomodam (ou acomodavam) com o sucesso ”estável”, queriam buscar reconhecimento e o queriam sempre da maneira mais audaciosa musicalmente falando. Experimentando, encerrando um ciclo e indo para outro, outro e assim sucessivamente. Não importa o resultado, o foco é a relevância, são as novas tendências e sonoridades dela, sempre ela, a música.
Line Up:
Carlos Santana (guitarra/vocal)
Greg Errico (percussão)
Thomas ”Coke” Escovedo (vocal/percussão)
Gregg Rolie (teclado/piano/vocal)
Neal Schon (guitarra)
David Brown (baixo)
Michael Shrieve (bateria/percussão)
Luis Gasca (trompete)
Jose ”Chepito” Areas (bateria/percussão)
Mario Ochoa (piano)
Linda Tillery (vocal)
Mike Carabello (vocal/percussão)
Track List :
”Batuka”
”No One To Depend On”
”Taboo”
”Toussaint L’Overture”
”Everybody’s Everything”
”Guajira”
”Jungle Strut”
”Everything’s Coming Out our Way”
”Para Los Rumberos”
Segundo que se afastando desta cozinha mais fervente e intensa, o guitarrista abre novos panoramas musicas para si mesmo, trazendo novos instrumentistas e produzindo ótimos discos com os mesmos. E a quadra ”Caravanserai (1972), ”Welcome” (1973), ”Love Devotion Surrender” (junto com McLaughlin) e ”Borboletta” (1974) falam por si só.
A mudança era inevitável, ou banda ia morrer com o mesmo som e acabar produzindo músicas iguais umas das outras, ou rumaria para outra cozinha, seja ela qual fosse. Sendo o Jazz o ritmo escolhido, o único jeito era fechar o estrelato desta época com uma compilação faiscante de improvisação, por isso, ”Salpica Mami”!
O disco que parou de alienar os fãs que não eram muito chegados ao Jazz e fidelizou os antigos. Relembrando o bom número de vendas do começo dos tempos, teses mercadológicas que mesmo com belas críticas em tempos de ”Caravenserai” e ”Borboletta”, não fizeram as platinas voltarem para a parede, nem as rádios tocarem temas deste inspirado tempo que se encerrava com ”Para Los Rumberos”.
III: