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28 nov 2024




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Umbilical: um selo musical pelo jazz brasileiro
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Umbilical: um selo musical pelo jazz brasileiro 

O selo Umbilical lança campanha de crouwndfunding a fim de finalizar  e lançar quatro álbuns de jazz de nomes em ascensão no cenário jazzístico brasileiro.

O propósito da Umbilical é gravar, produzir, assessorar e lançar artistas cujo potencial musical é nítido, mas que esbarram em uma série de dificuldades para levar adiante suas carreiras e projetos. Nesse sentido Cleanto Neto, músico e produtor paraibano e o guitarrista e produtor musical catalão Magí Batalha se juntaram para criar a Umbilical. A dupla mantém seu radar em constante funcionamento a fim de identificar artistas cujos trabalhos se encaixem na proposta do selo/ gravadora. Embora seja um selo/gravadora pequena, a Umbilical se apresenta como um importante veiculo de apoio a artistas das mais variadas vertentes da música brasilerira.

Atualmente a Umbilical administra uma campanha de financiamento coletivo cujo intuito é finalizar 4 álbuns de 4 diferentes artistas de jazz aqui do Brasil. O processo de produção destes álbuns sofreu alterações devido a pandemias. A classe artística é uma das que mais sofre impactos negativos devido a pandemia. Muitos músicos deixaram de ter suas principais fontes de renda, assim como tiveram que interromper a condução de gravação e produção de seus trabalhos .

Trata-se do caso de Líbero Dietrich, Anderson Quevedo Trio, Vítor Arantes Quarteto e Fran Nóbrega. A campanha de financiamento coletivo lançada pela Umbilical na plataforma de crownfound Catarse pretende arrecadar fundos que permitam a finalização dos álbuns desses músicos que fazem parte do casting inicial do jovem selo.

As contribuições podem ser feitas através do link https://www.catarse.me/umbilical2020Qualquer pessoa pode participar, basta clicar no link e seguir as orientações disponíveis na descrição da campanha. O período da campanha é do dia 25 de julho até o dia 22 de setembro.

A campanha pretende alcançar o valor de R$ 78.569,00. Verba necessária para cobrir os custos de conclusão destes quatro projetos iniciais do selo, bem como remunerar devidamente todos os profissionais neles envolvidos. O valor base das contribuições é de R$ 40,00. Quanto as recompensas, estas vão desde o download dos álbuns com encarte exclusivos, passando por camisetas, aulas com os artistas, ingressos para shows de lançamento (quando for seguro fazê-los, claro) até um show exclusivo para um público de até 100 pessoas para contribuições feitas a partir de R$ 2.500,00.

Estamos sempre na disposição pelo fortalecimento da cena jazzística brasileira. Apoiar projetos dessa natureza é de suma importância para que novas obras do gênero continuem sendo lançadas e novos artistas ganhem notoriedade atingindo um número cada vez maior de amantes do jazz aqui no Brasil.  

SOBRE OS ARTISTAS:

Fran Nóbrega – A flor e o tempo. Sob a direção musical do contrabaixista Michael Pipoquinha, Fran Nóbrega apresenta seu primeiro disco canções do repertório popular brasileiro e composições contemporâneas. O disco tem participações de Salomão Soares nos teclados, Kabê Pinheiro na percussão, Ítalo Vinícius na bateria, os sopros de Pedro Moreira, Grazi Pizzani e Ivan de Andrade e, claro, o próprio Pipoquinha, com seu baixo virtuoso e uma também impecável aventura pelas cordas do violão.

Anderson Quevedo Trio –  formado por Anderson Quevedo (saxofone), ao lado de Daniel Amorin (contrabaixo acústico) e Pedro Henning (bateria), o disco é de composições do próprio Quevedo, indo do free jazz à música de concerto. Participam em três faixas do disco Pepe Cisneros (piano) e Jota P. Barbosa (saxofones soprano e tenor). Quevedo, Amorin e Henning tocam com artistas como João Donato, Bixiga 70, Rael, Tulipa Ruiz, Criolo, O Terno, Fabiana Cozza, Ná Ozzetti, Léa Freire, Maria Rita, Filipe Catto, Swami Jr., Monica Salmaso.

Libero Dietrich – Canções sem palavras. Primeiro álbum de música instrumental do guitarrista e baixista Libero Dietrich, traz uma seleção de trabalhos que aproximam a música instrumental e a improvisação jazzística do universo popular da canção. Um time da pesada integrado por Anette Camargo (piano), Sintia Piccin (saxofone e flauta), Jackson Silva (baixo acústico e elétrico) e Rodrigo “Digão” Braz (bateria) acompanha Libero Dietrich e nos convida para curtir um proficiente jazz com carimbo brasileiro.

Vitor Arantes Quarteto – Elo. Com apenas 24 anos de idade, o talentosíssimo pianista, compositor e arranjador Vitor Arantes já carrega prêmios importantes no currículo. Foi vencedor do concurso Novos Talentos do Jazz (na edição de 2017 do Savassi Festival) e do Prêmio Revelação no POA Jazz Festival 2018, além de ter trabalhado ao lado de nomes como Nailor Proveta, Ivan Lins, Edu Ribeiro, Monica Salmaso, Maria Gadu, Xênia França, Rashid e Fabiana Cozza. As composições que fazem parte de “Elo”, seu disco de debut, propõem um ponto de interseção entre os ritmos de matriz africana, o jazz e a tradição erudita e do leste europeu. Completam o quarteto os também jovens e brilhantes Matheus Mota (guitarra), Gabriel Borin (contrabaixo acústico) e Jonatan Carvalho Goes (bateria), com participação especial de Josué B. dos Santos no saxofone.

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