La Nave Festival – edição Sublime: o requinte da nova cena

A música é um elemento que esbanja requinte. Certos estilos e seus respectivos sons necessitam de uma atenção diferenciada, tarefa que apenas aguça os sentidos e deixa a apreciação ainda mais pura, sublime, assim como a nova edição do La Nave Festival.

Flyer: Vanessa Deborah

Marcado para o dia 21 de agosto no Hole Club, a mais nova edição do festival promete seguir a cartilha de seus ideias básicos, apresentar novos grupos e linkar com todas as formas de arte possíveis, como exposições de Zines e sessões de Tarot com Hannah Epstain, além, é claro, dos mais variados quitutes sonoros.

Line Up que mais uma vez aposta na diversidade estética para demonstrar que estamos bem abastados. Diretamente do Rio de Janeiro teremos teremos a Nuvem, projeto da dupla carioca Gabriel Marques e Henrique Bulcão, mentes criativas que em duo, promovem um passeio sinuoso pelas diversas possibilidades da música Pop, provando que ainda é possível soar radiofônico sem perder o feeling artístico.

Aproveitando o embalo de seu primeiro disco solo, Pedro Pastoriz é outro que retorna à sampa para entoar suas composições como se fossem standards. A performance intimista do membro do Mustache e os Apaches invoca muito do improviso e da liberdade de um músico, características que foram a base criativa para seu debutante solo e que ainda reverberam quando assistimos seu talkin’ Blues ao vivo.

Foto: Talita Hoffmann

Continuando com a agenda de tours, teremos também a Bombay Groovy, um dos grupos mais interessantes que surgiram recentemente. A música dos caras segue oxigenando mentes por onde passa, sempre mesclando estilos com fino trato e encurtando distâncias entre gêneros para abraçar a música da maneira mais ampla e natural possível. O instrumental do trio merece bastante atenção.

Foto: Ambrosina Daguerre

E para encerrar o pacote teremos Wallacy Williams lançando seu primeiro trabalho. Será uma grande oportunidade para que os presentes admirem seu blend de Rock ‘N’ Roll com raíz Folk. Acompanhado pelas baquetas de Mariô Onofre, os riffs de Jack Rubens (Mescalines Duo) e Tomas Oliveira nos graves, Wallacy promete um show cativante, assim como sua composições: um levante à essência.

E para finalizar o tira teima ainda teremos Murilo Sá, reverendo que neste show em particular assumirá outra alcunha: Murilo Jukebox, o pseudônimo que entoa os clássicos acústicos e aprecia versões de Bob Marley com ecos e mais ecos de malandragem Sentido Centro. A música flui fácil de sua persona.

Foto: Rafael Avanci/Arte: Persie Oliveira

Fique ligado no evento e marque presença, essa noite valorizará o groove.

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