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Jazzall Creative Orchestra e IRAC ZS Anunciam Disco!

Jazzall Creative Orchestra e Irac ZS, uniram a criatividade orgânica dos beats e melodias jazzy à força da poesia negra das ruas, Rap e Jazz 

Uma banda afiada com excelentes músicos, que adoram viajar pelo trinômio funk/hiphop/triphop, sem perder de vista o jazz e o soul e sempre temperando tudo com elementos de música eletrônica. Um rapper que entende a necessidade de carregar suas letras com a dura realidade que os guetos do Brasil sofrem cotidianamente, com muito flow e uma trajetória de construção na cultura hip hop

Sim, essa junção existe e respondem pelo nome de Jazzall Creative Orchestra e IRAC ZS, respectivamente. A Jazzall é uma banda surgida na cidade de Candeias-Pernambuco e é formada por Thiago Brandão na bateria, Bruno Peixinho no teclado, Ricardo Quintairos na guitarra e Felipe Perez no baixo. IRAC ZS é um rapper da zona sul de Recife, criador e apoiador de batalhas de rap em sua região.

A banda já possui dois videoclipes gravados e vem se apresentando sempre com um show intenso e muita qualidade técnica em suas performances. Algo que pode ser constatado no vídeo acima. Atualmente essa parceria entre a Jazzall e IRAC ZS esta gerando um fruto, pois estão finalizando seu primeiro disco, que já se encontra em fase de masterização e já foi anunciado para o próximo mês de agosto!

Nessa caminhada para o lançamento do disco, os caras soltaram o single Volta Revolta, com um videoclipe caprichado. Entre cenas de externas e a banda em ação no estúdio, percebemos o teor político do som em harmonia total com os beats e sons de base orgânica, sem perder alguns toques de música eletrônica.

Poeticamente buscando denunciar as mazelas políticas e sociais que vivemos hoje em nosso país, IRAC ZS rima sobre a necessidade de encontrarmo-nos coletivamente conscientes, em dois registros importantes. De acordo com o rapper, primeiro precisamos estar conscientes dos processos histórico e políticos, e em seguida, em paz com nossos espíritos. Sem se posicionar de modo partidarizante e passando ao largo da dicotomia Coxinhas e Mortadelas, a música toma partido dos ofendidos, humilhados, escravizados e mortos em nossa sociedade.

Um single que nos deixa curiosos pra saber o que esse disco nos reserva, de nossa parte, esperamos que o discurso político se aprofunde, pois vivemos exatamente um tempo onde essa tomada de posição e mensagens anti alienantes são necessárias. E que muita grooveria embale essas músicas de mensagem.

Que o mês de agosto chegue logo!

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