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Garimpando no BAÚ DUDUDU, a todo vapor! Bolodoido Musical

Garimpando no BAÚ DUDUDU, a todo vapor! Bolodoido Musical segue nos oportunizando  conhecer e relembrar pérolas do rock e do rap!

 

Agora que esse projeto de coluna, que chegou discretamente e está roubando a cena, tá com perfil no instragado tá todo sibulino.

Vamos a mais 10 disquinhos marotos:

1. Subversivos – “Século de Ferro e Flor”

Sempre atuais, os pernambucanos da Subversivos vermelham a porra toda, sem ideia.

Se você ainda tá moscando nesse papo de “curtir apenas os riffs” e não compreender todo o lado político da música, passe longe desse álbum.

2. Jäzzüs VS. Chuck Norris – Split CD

Esse Split é a cara do Espírito Santo, o verdadeiro clima de Vila Velha que cês tanto ouvem falar.

3. Superchunk – “Here’s to Shutting Up”

Fruto de minhas andanças pelo centro da cidade, esse disco eu comprei na loja de discos que tinha na estação da Lapa.

Eu adorava fazer esse programa de ir pro centro da cidade garimpar discos, muita coisa boa consegui adquirir.

4. Garage Fuzz – “The Morning Walk”

A discografia do Garage Fuzz é composta de vários clássicos, na real os caras conseguiram a proeza de nunca lançar um disco ruim.

Desse álbum merecem destaque as faixas “A Mutt Running Nowhere”, “Buyastyle.com” e “The Morning Walk”, que dá nome ao disco.

5. Garage Fuzz – “Turn The Page… The Season is Changing”

Sou sincero em admitir, dentre todos os discos do Garage que tenho esse é meu queridinho. Não poderia ser diferente, eu conheci a banda através de um clipe de uma faixa desse álbum, “Replace”.

6. Spock – “Literatura Interior”

Esse é um dos tesouros do rap baiano que tenho o prazer em ter em minha coleção.

Trata-se do disco solo do MC Spock, que ao lado de Baga faziam parte do grupo S.C.P. Spock, em minha opinião, foi um dos grandes rappers que essa cidade já teve, um estilo autêntico e cheio de ideia pra dar.

Na faixa “Ser ou não ser” rola de matar as saudades da época de S.C.P.

7. Street Bulldogs – “10 New Songs! Plus Seven Bonus Tracks!”

Outra aquisição fruto de garimpadas pelo centro da cidade é esse clássico disco do Street Bulldogs. Também é um disco que tenho muito carinho, pelo mesmo motivo de um dos discos do Garage Fuzz que citei acima, consta a música que me fez conhecer a banda “We Build Our Own Way”.

Já contei essa história um monte de vezes aqui na coluna, mas pra quem não leu lá vai… Essa faixa foi usada em uma vinheta da MTV Brasil para campanha de prevenção ao HIV, e toda vez que via a vinheta ficava querendo descobrir quem tocava aquela faixa, até que em uma madrugada rolou o demo clipe, assim surgiu o amor por essa banda.

8. The Renegades of Punk & Mahatma Gangue – Split CD

Split genuinamente nordestino, uniu as bandas The Renegades of Punk de Aracaju e Mahatma Gangue de Mossoró.

Punk rock e surf punk na medida certa, com aquela qualidade que ambas as bandas sempre foram acostumadas a ter.

Nesse Split tem uma das faixas que mais gosto da banda The Renegades of Punk, “As coisas mudam”, track que abre o disco.

9. Coletânea: This is our Time

Coletânea pesadíssima do selo Still Holding Records, com bandas de diversos países, inclusive os brasileiros do Odyssey.

Destque para banda catalã Cinder:

10. Tributo ao Olho Seco

O Olho Seco foi uma das bandas que representaram o início do movimento punk em São Paulo. Nada mais justo que fossem homenageados com uma coleta de qualidade, onde constam bandas como Cólera, Ulster, a raríssima gravação da Bastard in Love e as maravilhosas versões feitas pelas bandas Força Macabra (Finlândia) e Cripple Bastards (Itália), demonstrando assim o grau de influência do Olho Seco.

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