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Burn Antares, CD's

Burn Antares – Burn Antares

Quem me conhece sabe, se pudesse escolher um país para morar, este s novo e hipotético CEP seria na Austrália. E o motivo é simples, qualidade de vida. Ótimas praias, lugares excelentes para sediar shows… Tranquilidade no sentido literal da palavra, isso sem contar as incontáveis pistas de skate. 
E essa semana conheci um som que além de ser fruto da terrinha do canguru me fez lembrar de todos esse detalhes citados, a viagem foi tanta que em meio ao Psych Folk dava até para sentir o vento batendo no rosto… É só chegar, sentar na areia, e apertar play no culto Hippie do Burn Antares, debut EP de 2013 incitando o movimento Flower Power com muita propriedade.

Line Up:
Thom Eagleton (percussão)
Tom Hoglund (baixo)
Daniel Murchison (guitarra)
Sean Casey (órgão)
Grace Farriss (vocal)

Track List:
”Turning The Sun”
”Head Of A Lair (Disco Amnesia)”
”Man’s Eyes”
”Logan Stones”
”Treat Me This Way”
”Rainbow In My Cup”
”Kingdom Gold”

Este escriba particularmente sempre foi alheio a essa história de que certos sons não estão na moda (logo), algumas vertentes são menos encontradas do que outras… Pra mim quem nos dá essa impressão é a crítica, que dando atenção para certos trabalhos, acaba puxando a corrente de todo um estilo, mas sim, não sou cego e consigo perceber que certos sons são menos praticados do que outros. 
O que também não significa que só por que uma banda faz um som mais cult, que o reconhecimento não pode bater na porta. Música boa ainda faz barulho e a do Burn Antares tem tudo para conseguir alcançar mais fãs ao redor do mundo. Perceba que o groove dos caras já atravessou tudo e mais um pouco para chegar aqui em casa… Prevejo um futuro muito bom para essa banda.
Que explorando suas crenças pessoas acabaram por criar uma cozinha ótima. Depois do play você curte o som imediatamente e o melhor, tudo por instinto, dá pra notar que é tudo pela música, tanto pela energia como pela proposta. Folk Rock tranquilo, maravilhosamente bem contruído e com uma instrumentação de encher os olhos.

Baixão presentíssimo, ótimos solos de guitarra, viola acústica, percussão solta fazendo o fundo, órgão dando uma temperada uivante e um vocal muito competente por parte da afinadíssima Grace Farriss, para fechar a conta. Para simplificar: ”Turning The Sun”.

Depois que o disco abre com a faixa já destacada a coisa engrena de uma forma fantástica, é um daqueles CD’s perfeitos pra soltar no som do carro durante uma viagem com os amigos enquanto o baurete faz a tripulação dar risada.

E o mais importante, sentindo a música. Que take atrás de take surge de uma forma muito sincera e natural. ”Head Of A Lair (Disco Amnesia)”, ”Man’s Eyes”, ”Logan Stones”, ”Treat Me This Way”… Esse é sem dúvida alguma o disco mais gostoso que ouvi esse ano, ”Rainbow In My Cup” é uma das melhores faixas que ousei ouvir em 2014! Pretendo apreciá-la enquanto o skate segue seu caminhos pelas praias de Adelaide.

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