Track List:
“Mouth Mantra”
“Lionsong”
“Black Lake”
“Atom Dance”
“Stonemilker”
“Quicksand”
“Notget”
“Family”
A única diferença está na ordem da track list e, se comparado com a primeira gravação em sua totalidade, percebemos que apenas ”History Of Touches” não entrou para a lista de temas rejuvenescidos por novos arranjos.
Essa versão é também um pouco mais longa do que a primeira. Acredito que ao tirar os espasmos eletrônicos, algumas passagem foram enobrecidas pela classe das cordas e ganharam até novos contornos criativos.
Esses dois trabalhos são a prova de como a música pode coexistir dentro um contexto eletrônico e clássico. Fora que ouvir essa versão nos dá ainda mais noção de como essa mulher é brilhante. A imersão é ainda maior, os insights acústicos lindíssimos e no fim das contas ela ainda conseguiu trabalhar com cordas, algo que ela sempre mostrou interesse, mas nunca tinha feito até então.
Numa entrevista recente, foi isso que a criadora desses dois universos particulares relatou, quando perguntada sobre ”Vulnicura Strings”
”As cordas são como os nervos do corpo humano. A voz e os instrumentos são os pulmões. As batidas fazem parte do contexto dançante e os arranjos são o seu corpo vibrando”.
Agora só falta ela soltar uma versão com voz e o techno ao fundo! Trocadilhos à parte, foi muito bom ver que a moça está com os ânimos renovados, apesar de tudo o que aconteceu. Chega a ser até um sacrilégio destacar uma música ou outra, recomendo apenas que o senhor aperte play e sinta seu corpo vibrando como lágrimas descendo a cachoeira de nossas faces.