Line Up:
Peter Solo (vocal/guitarra)
Vicente Fritis (teclado/vocal)
Jerôme Bartolome (saxofone/percussão/vocal)
Guilhem Parguel (trombone/percussao/vocal)
Simon Bacroix (baixo/vocal)
Hafid Zouaoui (bateria)
Track List:
”No Problem”
”Dangerous Bees”
”Pas Contente” – Feat. Roger Damawuzan
”Meva”
”Happiness”
”Ata Calling”
”Long Read”
”Wrong Road” – Feat. Roger Damawuzan
”No Way To Go”
”Djin Ku Djin”
”Need A Job”
”Think Positive”
”Lazy Train”
”No Problem” já entra com o fator swingado no talo. A pregação voodoo faz a base, o resto fica por conta do pulso na batera, o veneno nos graves e as pontadas no teclado com wah-wah na guitarra. A habilidade de Peter Solo precisa ser destacada, sua vibração nos vocais é absurda e ele é o termômetro do som, seja com riffs ardidos por cima das linhas de sax em ”Dangerous Bees” ou apenas segurando a cozinha em ”Meva”.
A ideia desse disco é simples, é elevar as pessoas utilizando a música, à partir de um conceito que já possui essa conexão espiritual, algo que não será restrito aos seus ouvidos se você não for praticante dessa religião. Veja o lado estético apenas como um detalhe, o lance é apreciar a conexão com a música: como se ela realmente fosse sua religião.
De resto, apenas aproveite a mistura ’70 de Funk e fique impressionado pela força dos arranjos. A nitidez dos instrumentos em temas como ”Happiness” e o climão improvisado que permeia o CD é fantástico. Seja beirando o extase do groove ou partindo pra um boogie mais suave com ”No Way To Go”.
É envolvente pacas, a barreira cultural some após cerca de 10 segundos e quando notamos já cantamos as linhas do sax de Jerôme Bartolome como se fossem palavras concretas. Muito som, no fim do disco você vai até se ligar em cultos de voodoo localizados na região mais próxima de sua residência!