O pessoal fala da Suécia, mas a energia cósmica de Eloy que esses caras dissolvem na primavera das estações de ”Moksha” (quinto devaneio de estúdio do quarteto), é tão celestial como cantos libertinos. Napalm Records e mais um grande disco para 2015, dessa vez temos um LP obrigatório, plenamente datado de 29 de maio.
Line Up:
Seppi (guitarra)
Matte (baixo)
Steffen (bateria)
Norman (soundbord)
Track List:
”Prithvi”
”Interlude 1”
”Vayu”
”Interlude 2”
”Akasha”
”Interlude 3”
”Moksha”
”Interlude 4”
”Jalam”
”Interlude 5”
”Agni”
Pra variar é um trabalho excelente. Não teve nada na discografia da banda que não estivesse nessa linha de qualidade, mas acho que o esmero em criar grandes temas e grandes passagens entre os mesmos, com os interlúdeos, deu um característica diferente para esse disco.
”Prithvi” surge serena, ”Interlude 1” carrega essa força para ”Vayu”, tema que mostra a facilidade com que o quarteto consegue entrar e sair do tempo do som. Camuflando notas em ”Interlude 2” e continuando o pensamento instrumental com ”Akasha”.
É uma abordagem bastante pura. ”Interlude 3” abre novas possibilidades de raciocínio sonoro e ”Moksha”, melhor tema deste full lengh, brinca com o peso e a timbragem da jam durante quase 10 minutos. A grandiosidade da coisa foi para outro nível, tudo se completa, desde o quarto interlúdeo até ”Jalam” e & ”Agni”, session que encerra as atividades.
Pouco importa como você vai ouvir esse disco, se vai ser na ordem correta, pulando temas, de trás pra frente… Tanto faz, o impressionante é ver como tudo habita seu lugar no cosmos sem exagero, esbanjando feeling e uma trinca de baixo/bateria/guitarra que não falha em momento algum. ”Moksha” é mais do que um bom disco, é uma expressão de como a música surge e nos toca, não precisa seguir a track pra sentir nada, basta apenas se deixar levar por todos os efeitos.