A Trinca de Selos mostra o que rolou em seu ano de 2022

A Trinca de Selos lança o volume 06 de seu anuário, uma coletânea que mostra alguns dos lançamentos desse triunvirato de selos independentes baianos. 

O papel dos selos independentes

Não há dúvidas sobre a importância dos selos independentes para bandas e artistas que desejam dar visibilidade às suas produções. Ter um registro, mesmo que digital, ainda é fundamental, e poder lançá-lo sob os cuidados de um selo garante condições para potencializar esta visibilidade.

Trinca
Logomarca da Trinca de Selos.

 Isso porque os selos, através de seus catálogos, apresentam-se como referencial para todo um nicho de pessoas interessadas em música dentro do universo independente e underground.

Quando você quer saber o que está sendo feito em termos musicais no país, caso você seja criterioso, tenha interesse técnico, seja pesquisador ou meramente tenha na cena musical underground e independente um modo de viver, seu Norte são os catálogos dos selos independentes.

Por isso mesmo, o trabalho feito pela Trinca de Selos, que ao longo de 6 anos apresenta, no formato de coletânea, um balanço do que foi lançado pelos selos que a formam (Brechó Discos, Bigbross Records São Rock Discos), é uma síntese, que nos ajuda a ter uma visão geral do que rolou na música independente ao longo do último ano.

Vale aqui fazer um recorte regional, uma vez que A Trinca é um triunvirato de selos baianos, seu anuário nos apresenta de forma mais detalhada o que foi feito em nossa casa. E neste sentido, ajuda os pesquisadores e afins a ter um panorama do que foi a música independente baiana, em particular o rock e suas ramificações, ao longo do período de um ano. 

O que rolou em 2022

Dede 2017 a Trinca de Selos (Brechó Discos, Bigbross Records São Rock Discos) apresenta aos interessados, apoiadores e amantes da música independente o balanço anual do que fora lançado pela Trinca durante o último ano.

Trinca
Capa de Anuário Trinca de Selos Vol. 06 – 2022. Fotografia de Solange Valladão
Praça Castro Alves, Salvador, Bahia (2011)
Filme 35 mm, p&b, vencido
Câmera pinhole

Foram 4 edições com o nome Anuário do Rock Baiano (2017, 2018, 2019 e 2020). A partir de 2021 a coletânea foi rebatizada, passando a se chamar Anuário Trinca de Selos.

Este é o Vol. 6 da compilação que faz um balanço do dos lançamentos do selo no último ano, neste caso, 2022. A mudança de nome ocorreu porque os curadores responsáveis pela elaboração do setlist da coletânea decidiram incluir as bandas e artistas fora da Bahia que tiveram seus trabalhos lançados pela Trinca. 

O que não mudou é a diversidade sonora! Tem psicodelia fukeada, metal, indie, hardcore, punk, blues, rockzão old school, balada e provavelmente alguns outros estilos que vocês descobrirão apertando o play.

Nesta edição do anuário são 29 bandas que nos dão um panorama do que rolou na cena independente em 2022. Destaque para o fato da maioria das bandas serem baianas, o que nos deixa bastantes felizes, pois, denota que permanecemos produzindo muita música através de muitos artistas e bandas.

Que a cena independente continue se mantendo em atividade, apesar das agruras que já lhe são inerentes. E que no vol. 7 do Anuário Trinca de Selos, tenhamos a constatação de que 2023 foi um ano produtivo e revelador na cena independente, em particular na do nosso estado. 

Abaixo o player com a coletânea Anuário Trinca de Selos Vol. 06 – 2022. Por enquanto o material está disponível no Bandcamp, mas muito em breve está em todas as principais plataformas de streaming. 

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