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A invasão britânica e a tradição do Blues na Inglaterra

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A invasão britânica pode ser resumida como um movimento que trouxe os músicos (brancos) ingleses para o mercado norte americano.

Quando o assunto é Blues, a invasão britânica foi decisiva para que artistas como Muddy Waters e Howlin’ Wolf conseguissem não só renovar sua base de fãs, mas também levar seu som para fora dos Estados Unidos.

Impulsionados pelo movimento de contracultura, grupos como Rolling Stones, Cream Traffic, por exemplo, conseguiram fugir do conservadorismo inglês e encontraram na terra do tio sam uma oportunidade de tocar e conseguir excursionar.

Artistas como Alexis Korner, por exemplo (Blues Incorporated), conseguiram expor seu trabalho e, mais do que isso, apresentar o Blues para uma linhagem de músicos que iria suceder o próprio Alexis, à partir das próximas gerações do Blues britânico.

Podemos citar como exemplos de membros do próprio Blues Incorporated, alguns instrumentistas ingleses que se transformariam em verdadeiras lendas nas décadas subsequentes, como é o caso do baixista Jack Bruce e o baterista Charlie Watts, por exemplo.

A década de 1960 foi chave para começar esse diálogo e a partir de 1970 alguns projetos de estúdio foram decisivos para que o Blues conseguisse chegar na europa com mais solidez, fazendo com que os músicos não dependessem apenas dos Estados Unidos, o que os tornava refém de um mercado fonográfico que a essa altura estava mais interessado na música que os hippies brancos estavam curtindo.

Existem diversas maneiras de analisar essa situação. O prisma que escolhi, no entanto, tem como ponto de partida 2 projetos de estúdio, um LP do Muddy Waters e outro do Howlin’ Wolf, ambos gravados em 1968.

Cadet e Chess Records

Me refiro ao disco “Electric Mud” e ao LP “The Howlin’ Wolf Album“, liberados em 1968 e 1969 respectivamente. Se vocês observarem bem, o selo que lançou ambas as gravações foi o Cadet/Chess Records. A Chess Records foi uma das maiores gravadores dos Estados Unidos. Estabelecida desde 1950, o selo era focado em Blues e R&B.

A Cadet foi um selo que começou em 1955 como Argo Records, uma subsidiária da Chess Records. Isso é importante, por que a banda de apoio que acompanha tanto o Muddy Waters quanto o Howlin’ Wolf (nos 2 plays gravados em 1968) é o Rotary Connection. Essa ideia de trazer o Rotary Connection como banda de apoio partiu do Marshall Chess, produtor e filho do Leonardo Chess, co-fundador da Chess Records.

Rotary Connection

Ele pensou em colocar o Rotary Connection como banda de apoio – desses que são sem sombra de dúvida dois dos maiores expoentes do Blues – para aproveitar o sucesso dos primeiros LP’s da banda. Vale lembrar que entre 1966 e 1968 a banda lançou 6 trabalhos:

O Rotary Connection contava com arranjos luxuosos de Charles Stepney, pianista e vibrafonista que começou a trabalhar para a Chess Records como arranjador. Entre os músicos que tocavam na banda, podemos citar o guitarrista Pete Coseyque trabalhou com o Miles Davis na década de 1970 – a cantora Minnie Riperton e o baixista e também guitarrista Phil Upchurch, que trabalhou ao lado de mestres como George Benson, Dizzy Gillespie, Chaka Khan e Ramsey Lewis.

“Electric Mud” saiu primeiro, mas segue a mesma linha do “The Howlin’ Wolf Album”. Inclusive, tanto o Muddy Waters quanto o Howlin’ Wolf detesteram o resultado final. O projeto só foi concretizado por que parecia uma oportunidade interessante de se aproximar dos Hippies, com um som mais timbrado, com abordagem psicodélica.

Os LP’s venderam moderamente e nunca fizeram o esperado sucesso. No entanto, com o passar dos anos, essas gravações ganharam status de cult e são consideradas registros fundamentais, principalmente quando observamos o impacto que essa sonoridade teve no Stoner Rock, por exemplo.   

Só que nem tudo são flores. Um ponto problemático das duas gravações era que Muddy Waters e Howlin’ Wolf possuiam uma banda de apoio fixa e, como a proposta desses discos alternava todos os instrumentistas, o material não poderia e nem foi executado ao vivo. A razão pra isso é simples: nem o Muddy Waters, tampouco o Howlin’ Wolf, gostaram do som dos instrumentos – particularmente das guitarras – repletas de efeitos e distorções. Para eles, aquilo não era mais Blues.

Deixando as opiniões pessoais de lado, o fato é que eles não gostaram e a crítica purista também acabou não sendo muito favorável ao disco. Mesmo assim, essas gravações despertaram muitas pessoas para os encantos do Blues e é a partir delas que surge a famosa “London Sessions”, série que uniu músicos ingleses do mais alto gabarito para gravar com o Muddy Waters, Hownlin Wolf, Bo Diddley e Chuck Berry entre 1971 e 1973.

Ou seja, a história começa em 1968 e termina só em 1974. Tomei a liberdade de incluir um projeto adicional de 1974 e outro de 1981 – que saiu apenas em 2012 – e que complementa essa história muito bem. Confira a lista de gravações que serão citadas ao longo do texto.

Electric Mud 

Analisando a solidez da carreira e discografia do Muddy Waters, fica difícil imaginar que ele teve problemas para vender discos. Mas a verdade é que ele teve. Sua carreira teve diversos altos e baixos e o reconhecimento só chegou mais perto do fim de sua vida, graças a alguns discos produzidos pelo Johnny Winter, principalmente a trinca:

Tanto é que o “Electric Mud” é uma tentativa de reanimar a carreira do Muddy Waters e apesar do próprio não gostar das gravações, elas exaltam o peso dos riffs de seu Blues e foi desse vortex que praticamente toda a cena setentista se alimentou fundar as bases do movimento psicodélico. O trabalho instrumental do Rotary Connection consegue enaltecer a crueza do som de Muddy Waters, acrescentando densidade nas timbragens, principalmente do baixo, bateria e guitarra.

The Howlin Wolf Album

O disco do Howlin’ Wolf é segue a mesma proposta. Ele achou a qualidade da gravação tão ruim que deixou isso explícito desde a capa, mas em termos musicais esses projetos antecipam muitas tendências. Toda a cena de Hard setentão ouviu esse disco. A galera do Stoner escuta ele até hoje e ouvir o Hownlin’ Wolf nessa roupagem ressalta ainda mais a expressividade de seu canto de resistência. O trabalho do Rotary Connection no plano de fundo instrumental é muito interessante. Escute também os discos solo da banda, definitivamente vale a pena. As texturas são inventivas e contribuem na ambientação dos registros.

The London Howlin’ Wolf Sessions

Só que o som não parou por ai e novamente o elo foi a Chess Records. Reza a lenda que o produtor da Chess, Norman Graynon, estava no Fillmore, casa incônica de São Francisco – o berço do movimento flower power – e aproveitou sua chance no backstage, depois de um show com Paul Butterfield Blues Band, Cream e The Electric Flag, para convidar o Eric Clapton pra gravar um vinil com o Howlin’ Wolf no Olympic Studios.

Com a presença de Eric Clapton confirmada – em sua fase “Clapton is god”, o slowhand convocou a sessão rítmica do Rollling Stones pra tocar no disco. Sim,  o pianista Ian Stewart, o baixista Bill Wyman e o baterista Charlie Watts tocam no play. Esse detalhe talvez esclareça o motivo dessa gravação ter sido lançada na Inglaterra pelo selo Rolling Stones Records, criado em 1970, após o fim do contrato da banda com a Decca. Outro detalhe que concretizou essa ponte foi que o Marshall Chess era o manda chuva do selo dos Stones. A família Chess estava em todas.

Mas como se não fosse suficiente, a sessão ainda contou com a presença de diversos outros músicos notáveis da cena de UK. Steve Winwood tocou na sessão e Ringo Starr também apareceu no Olympic Studios. Além dos ingleses, podemos citar a presença do prodígio da gaita norte americana, Jeffrey Carp, que morreu em 1973 com apenas 24 anos de idade, além do baixista Phill Upchurch e do guitarrista Hubert Sumlin, que tocou ao lado do Howlin’ Wolf durante décadas.

O disco fez mais sucesso do que a tentativa de gravar o Howlin’ Wolf com o Rotary Connection. Outro detalhe que torna essa projeto interessante é que houve um respeito com a tradição do Blues, diferente da tentativa de estúdio anterior que tentou romper com a estética tradicional do Hownlin’ Wolf e do Muddy Waters. Por isso que no ano seguinte a fórmula foi replicada e o resultado foi The London Muddy Waters Sessions“, liberado em 1972.

The London Muddy Waters Sessions

Esse disco garantiu um Grammy para o Muddy Waters em 1972. Gosto muito dessa gravação, pois é perceptível como o Muddy Waters está bem mais a vontade do que no “Electric Mud”. O respeito frente as tradições foi elementar para conseguir esse resultado. O Swing dos metais é outra característica marcante dessa série. As diferentes formações que se apresentam reúnem americanos e inglesess, dessa vez incluindo até mesmo um irlandês na jam.

Sim, até o guitarrista Rory Gallagher – que conseguiu notoriedade na europa em função do seu trabalho com o trio Taste – tocou nesse disco. Na bateria, nada mais nada menos que Mitch Mitchell (alô Hendrix), Rick Grech (baixista do Blind Faith) no baixo, Steve Winwood no piano e órgão, além de um time sólido de metais, que incluiu trompete, trombone e saxofone. 

Cada gravação possui um toque diferente, em função justamente das influências e diferentes abordagens dos repertórios e dos músicos que estão em primeiro plano. O disco do Howlin’ Wolf explora muito bem a veia primitiva do Blues, trazendo balanço, movimento e swing com os metais, sem se esquecer das texturas da pentatônica. É um som mais moderno, mas que não tenta descolar o vozeirão de uma das maiores vozes do Blues de sua essência.

No disco do Muddy, o som é naturalmente mais swingado, então o time de metais apenas deixa o repertório mais dançante. O Rory Gallagher com certeza aproveitou essa sessão pra pegar a técnica do slide do Muddy. O som da gaita e da guitarra slide são um verdadeiro deleite. 

The London Chuck Berry Sessions

E pra aproveitar o embalo e o moderado sucesso das duas primeiras gravações, a London Sessions ganhou sequência ainda em 1972 e dessa vez recebeu o Chuck Berry. Esse disco é o mais compacto entre os 4 volumes registradas nesse mote. O intercâmbio entre americanos e britânicos continua. Nessa gravação, temos a presença de Ian McLagan (do Faces e Small Faces) no piano, Nic Potter (baixista do Van Der Graaf Generator), Kenney Jones (que também tocou no Faces, Small Faces e The Who), entre outros.

Acho esse disco mais quadrado no quesito groove. Quem escutar os álbuns na sequência pode até sentir uma falta da parede de metais que marcou presença nos vinis anteriores, mas só a presença do Chuck Berry já segura a onda.

Aqui ele mostra o magnetismo inexorável que o transformou numa das figurais centrais da cultura preta dos Estados Unidos. Em menos de 1 mês do lançamento, o projeto superou mais de 1 milhão de cópias venidas. Trata-se do maior sucesso comercial da carreira do Chuck Berry.

Essa gravação, pois valoriza o groove arrastado do Blues e apesar do grupo de instrumentistas mais compacto, a proposta não perde em potência. O feeling está presente para entregar uma roupagem instrumental sólida. O cover de Little Walter em “Mean Old World” já vale o play.

Depois de “Johnny B. Goode” é possível escutar os promotores desesperados, implorando para o público sair das despendências do espetáculo. Vale lembrar que essa faixa é um registro ao vivo do show do Chuck Berry no Lancaster Arts Festival, realizado em 1972.

Depois dele, o próximo show da programação estava sob responsabilidade do Pink Floyd. Em primeiro plano é possível escutar a plateia insandecida, pedindo o retorno do Chuck Berry. Já no segundo plano, o que rouba a cena é uma voz desesperada, suplicando para que o público saia do perímetro e deixe os fãs do Pink Floyd entrarem no recinto, caso contrário não seria viável conduzir a performance.

A platéia vai ao delírio e pelo visto o show dos arquitetos começou no mínimo com uma hora de atraso. Chuck Barry, baby. Tem que respeitar. 

The London Bo Diddley Sessions

Pra finalizar a série, nada mais natural do que promover um artista da Chess e o nome escolhido foi do Bo Diddley, um dos grandes e menos celebrados blueseiros norte americanos. 

O Bo Diddley tem um som muito próprio e esse disco capta uma fase marcante de sua carreira. Vale lembrar que em 1972 ele lançou “Where It All Began“, via Chess, e começou a dar uma repaginada em seus som, com um projeto inspirado pela sonoridade do Soul. 

Depois dessa gravação – que saiu em 1973 – o guitarrista e vocalista lançou “Big Bad Bo” em 1974, que é praticamente um disco de Funk. Essa trilogia mostra como esses artistas tentaram se reinventar ao longo dos anos, é uma pena que sua base de fãs purista não soube acompanhar a passagem do tempo.

Nesse disco o swing rola solto. Bo Diddley conta com um time de instrumentistas bem maior do que o Chuck Berry teve a sua disposição, por exemplo, o que mostra também como a música deles era diferente, apesar de estar conectada pela mesma raiz. Essa série como um todo valoriza o DNA de cada um dos artistas convidados e no quesito Soul e Funk o groove do mestre da Gretsch era inigualável.

Muddy Waters & Howlin Wolf: London Revisited

Depois de 4 lançamentos em sequência entre 1971 e 1973, em teoria a série chegou a fim, mas na prática ainda teve um capítulo extra. O resultado foi um quinto “London Sessions”, digamos assim. Falo sobre o split entre o Muddy Waters e o Howlin’ Wolf – que saiu em 1974 – como “Muddy Waters & Howlin Wolf: London Revisited“.

Esse LP nada mais é do que uma reunião de sobras de estúdio da sessão do Howlin’ Wolf e do Muddy Waters. Apesar de não ter o mesmo prestígio das gravações que a antecederam, esse trabalho não perde em nada para os discos destacados previamente. Acho que ofertar o trabalho como um split de “sobras de estúdio” não deve ter sido muito atraente para o mercado.

Considerando que o Muddy Waters e o Howlin’ Wolf foram o estopim para esses discos, creio que seja prudente pensar que essas sessões renderam muito material, pois isso nunca tinha sido feito antes. Depois de formatarem a ideia, ficou mais fácil replicar esse formato nos projetos seguintes. O grande destaque desse play é poder escutar o Rory Gallagher tocando com o Mitch Mitchell. 

A matéria poderia acabar no parágrafo acima. Isso não acontece, pois a gravação “Muddy Waters & The Rolling Stones: Live At Checkboard Lounge“, realizada em 1981 e lançada apenas em 2012, me impede de fazê-lo. 

Esse show tangibiliza o racional principal desse texto, que foi mostrar uma linha do tempo, pensando na influência que o Blues teve no som do Cream e diversos outros grupos dessa época, frutos da invasão britânica. O Hownlin’ Wolf inclusive faz uma versão do cream para o standard “Sitting On Top Of The World” em sua London Sessions. O Blues fez muito pela música mundial. 

De fato, essa troca com a cena inglesa foi benéfica para a carreira de todos os artistas que tiveram oportunidade de gravar discos com essas condições. Orçamentos generosos, bons estúdios e divulgação, são exemplos de meios que nem sempre estiveram ao alcance dos artistas Blueseiros.

Muitos deles foram redescobertos no fim de suas carreiras e nesse cenário, o resgate da tradição foi importante. Mesmo que o Muddy Waters e o Howlin’ Wolf assumidamente não gostassem dos discos de estúdio gravados com o Rotary Connection e que antecederam as “London Sessions”, é evidente que essas gravações renovaram a carreira e o público deles. Ainda assim, isso não impediu que centenas de outros músicos lendários como John Lee Hooker ou Albert Collins, por exemplo, tivessem problemas financeiros e dependessem de músicos sempre brancos  (como o Canned Heat), que ajudou os 2 artistas, para conseguir alguma condição melhor de trabalho.

Até mesmo o Buddy Guy teve esse problemas pra conseguir gravar em sequêcia no começo de sua carreira. Se você analisar a discografia do mestre do Chicago Blues, em 1972 o guitarrista lançou “Hold That Plane” e só conseguiu gravar uma sequência em 1979, com “The Blues Giant/Stone Crazy“.

Ele precisou ir pra França pra conseguir gravar e lançar um disco. Isso aconteceu bastante também com os músicos de Jazz, que em função da concorrência e dificuldade em encontrar espaço para trabalhar, foram para países como Bélgica e Alemanha. Lá, eles conseguiram gravar sequencialmente por selos menores e de fato construir uma carreira sólida.

Um grande exemplo disso é a carreira do pianista Mal Waldron, que tocou piano da banda da cantora Billie Holiday e que migrou para a europa em busca de novas oportunidades de trabalho e para ficar longe da heroína.

Mas por que eu fiz toda essa ponte? Por que foi essa mesma dificuldade pra conseguir tocar e gravar e que foi uma tônica desde os primórdios do Blues, que conecta o cordão umbilical desse show do Muddy Waters com os Stones. 

O Checkboard Lounge era uma casa de shows focada em Blues, que começou em 1972. Buddy Guy manteve parceria com seu sócio, L.C. Thurman, até 1985 e depois fundou seu próprio clube, o “Buddy Guy’s Legends“, que está em atividade até os dias atuais. Já o Checkboard Lounge, fechou as portas em 2015, após a morte do L.C. Thurman.

No hall de shows que foram sediados no Checkboard Lounge, é possível citar nomes como Stevie Ray Vaughan, Chuck Berry e James Cotton, além do próprio Muddy, que contou com o Rolling Stones – todos completamente bêbados – para dar uma canja.

Esse show é excelente e quem segura o tchan mesmo é a bandaça de apoio do Muddy Waters. Dá pra sentir a diferença na hora quando os Stones pisam no palco. O domínio da linguagem do Blues por parte de Muddy e cia era simplesmente impecável.

Além de Muddy, o grupo contava com mais dois guitarristas (Rick Kreher e Johm Primer), além de Lovie Lee (piano), Earnest Johnson (baixo), Ray Ellison (bateria) e Jorge “Mojo” Buford na gaita. O time de convidados também é da mais alta patente, além dos Stones o elenco incluiu o próprio Buddy Guy, o também guitarrista Lefty Dizz, Junior Wells (gaita/voz) e Nick Charles no baixo.

O Blues resistiu ao maior teste de todos: o tempo. As London Sessions não fizeram milagre pelo estilo, mas ajudam a rastrear gravações preciosas e que nos revelam muito sobre a riqueza e a profundidade incontestável da música negra, que criou e influenciou o mundo todo em diferentes séculos e continentes, sempre com a mesma força.

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