Deserto e psicodelia: o álbum do Brant Bjork Trio

Brant Bjork emplaca novo projeto, o Brant Bjork Trio, com o qual lança o álbum Once Upon A Time In The Desert.

Brant
Arte de capa do álbum “Once Upon A Time In The Desert”.

O desert rock, um gênero que se consolidou como uma das mais prolíficas expressões da música alternativa, não seria o que é hoje sem as contribuições de Brant Bjork ao longo dos últimos 25 anos.

Multifacetado e incansável, Bjork é uma das mentes criativas por trás da sonoridade crua e atmosférica que define essa cena. Embora o desert rock pudesse ter sobrevivido sem ele, é inegável que sua presença elevou o estilo a um novo patamar de radicalidade.

Em seu mais recente projeto, lançado pela ressurgida Duna Records, Bjork se une a dois ícones do gênero: Mario Lalli, pioneiro do desert rock com as bandas Fatso Jetson e Yawning Man, e o baterista Ryan Güt, parceiro de longa data de Bjork em suas incursões solo. Güt, que já havia colaborado com o músico em projetos anteriores, agora assume um papel central na formação do Brant Bjork Trio.

O novo álbum, intitulado “Once Upon a Time in the Desert“, reflete a profundidade da amizade e da colaboração entre Bjork, Lalli e Güt. Gravado no estúdio Donner & Blitzen, no sul da Califórnia, com a ajuda de Mathias Shneeberger — produtor veterano da cena que também já trabalhou em álbuns clássicos do gênero — o disco capta a essência do desert rock em sua forma mais autêntica.

O Brant Bjork Trio oferece um som pesado, fluido e orgânico, que carrega a assinatura inconfundível de quem ajudou a definir o estilo. Com grooves marcantes e uma energia visceral, “Once Upon a Time in the Desert” personifica o espírito do rock do deserto californiano: puro, intenso e repleto de balanço. Um registro que só poderia nascer da mente de quem vive e respira esse cenário há décadas, proporcionando uma experiência sonora única e genuína para os fãs do gênero.

 

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